O Chamado do Rei Temporal ajuda a contemplar a vida do Rei Eterno
1ª parte
1º ponto
Imaginar, diante de mim, um rei humano, escolhido pela mão de Deus Nosso Senhor, a quem reverenciam e obedecem, todos os príncipes e homens cristãos.
- A parábola do rei temporal, muito sugestiva nas épocas medievais, é imagem simbólica para ajudar o exercitante a encarar a realidade do Rei Eterno. É um meio para que o exercitante possa verificar o seu estado de oferecimento e disponibilidade com seus dinamismos humanos. É alguém capaz de empolgar-se por uma proposta humana que vale a pena? Até que ponto?
2º ponto
Observar como este rei fala a todos os seus dizendo:
Minha vontade é conquistar toda a terra dos inimigos. Portanto, quem quiser vir comigo há de contentar-se com imitar-me no comer, beber, vestir, e assim por diante.
- Literalmente: “toda a terra dos infiéis”, isto é, dos não cristãos, que, no tempo de Santo Inácio constituíam um poder inquietante e anticristão.
Do mesmo modo, há de trabalhar comigo de dia e vigiar de noite, a fim de que tenha depois parte comigo na vitória, como a teve nos trabalhos.
3º ponto
Considerar o que os bons súditos devem responder a um rei tão generoso e humano. E, pelo contrário, quanto seria digno de ser censurado por todos e tido por perverso cavaleiro quem recusasse o apelo de um rei como ele.
Literalmente: Conforme a Versio Vulgata e a Versio Prima: “miles” (soldado): “mau soldado”.
Fonte: Escritos de Santo Inácio – Exercícios Espirituais, comentários: Pe. Géza Kövecses,SJ – CEI – Centro de Espiritualidade Inaciana – ITAICI, ago/2000.
Comente o que achou